A União Africana (UA) reagiu de forma robusta às manifestações “chocantes” de atitudes “racistas” contra muitos dos cidadãos africanas que estão na Ucrânia e procuram deixar o país para fugir da guerra em direcção aos países vizinhos, como a Polónia ou a Roménia. Entretanto, os confrontos entram no 6º dia e a devastação nas cidades ucranianas é cada vez mais visível.


A paz ainda é possível mas Kiev mantém a feroz resistência retórica ao avanço de Moscovo enquanto as colunas militares russas parecem avançar sem grande resistência no terreno fora das localidades.

Depois de uma avalanche de vídeos nas redes sociais a denunciar situações de discriminação racista e xenófoba de que muitos dos africanos que procuram deixar a Ucrânia estavam a ser alvo, tanto na saída das cidades ucranianas, seja de comboio ou de autocarro, onde eram preteridos na atribuição de lugares, seja nas fronteiras, onde estavam a ser devolvidos para o final das filas, os primeiros países a reagir foram a Nigéria e a África do Sul.

As situações mais chocantes, como o Novo Jornal noticiou na segunda-feira, foram registadas nas estações de comboio de Kiev, onde milhares de pessoas procuram lugar nas composições para sair da capital ucraniana, sendo os africanos barrados dando as autoridades prioridade a “outros” aflitos, e nos abrigos subterrâneos, onde os africanos estavam a ser impedidos de aceder pelas próprias pessoas que já ali se encontravam apenas devido à cor da pele.

Mas as mais mediatizadas pelos media ocidentais foram as situações que ocorreram nas fronteiras com a Polónia, onde os africanos enfrentavam dificuldades para sair da Ucrânia, em claro desrespeito pelas leis internacionais que regem o tratamento “obrigatório” dos Estados procurados como refúgio por refugiados de guerra, como é o caso.

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